A Presidência da
República informou nesta quinta-feira que o ministro do Turismo, Henrique
Eduardo Alves, pediu demissão do cargo. Alvo da Operação Lava Jato, ele foi
citado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como
beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras. É o terceiro ministro do
Temer a cair em pouco mais de um mês.
Alves tomou a atitude que
era esperada por Temer por parte dos ministros investigados, segundo auxiliares
do presidente interino. Antes dele, também deixaram o ministério Romero
Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência) após serem gravados em
conversas sobre a Operação Lava Jato por Sérgio Machado.
Lava Jato -
Em dezembro, o apartamento de Henrique Eduardo Alves em Natal (RN) havia sido
alvo de buscas pela Polícia Federal, por ordem do Supremo Tribunal Federal. À
época, ele também ocupava o cargo de ministro do Turismo, no governo de Dilma
Rousseff, e se disse surpreso com a determinação do Supremo.
Agora, com a demissão,
Alves vai perder o foro privilegiado e seu processo pode ser enviado à 13º Vara
Federal de Curitiba (PR), onde o juiz Sérgio Moro centraliza as ações da Lava
Jato. Ex-presidente da Câmara dos Deputados, ele perdeu as eleições para o
governo do Rio Grande do Norte em 2014 e ficou sem mandato.
Nesta quarta-feira, após
ter sido citado na delação de Sérgio Machado, Alves usou ser perfil no Twitter
para dizer que "estava à disposição da Justiça, confiante que ilações
envolvendo seu nome serão prontamente esclarecidas".
Com informações de Veja
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